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Como os golfinhos se comunicam?

Rubi Conde / Projeto Golfinhos do Brasil


Os golfinhos são animais conhecidos pela sua capacidade social, utilizando uma variedade de sons e movimentos para se comunicarem entre si e entenderem o ambiente onde vivem. Esses sons servem para diferentes propósitos, como navegação, alimentação, proteção, identificação individual e de grupo.


Golfinho-comum (Delphinus delphis) | Foto: Karen Bof
Golfinho-comum (Delphinus delphis) | Foto: Karen Bof

Essa comunicação sonora é composta por três tipos gerais de sons:


  • Assobios: São sons de comunicação, utilizados para interação social, reconhecimento individual, manutenção de relacionamentos sociais e coesão do grupo;

  • Cliques: São sons de ecolocalização, utilizados para navegação, forrageamento, caça, detecção e reconhecimento de objetos, e a medição da distância entre eles, podendo conter informações ultrassônicas não audíveis para seres humanos;

  • Sons pulsantes: são sequências de cliques muito unidos, com um espaço muito curto de duração entre um clique e outro, geralmente bastante intensos, realizados durante aproximações com outros animais, presas, ou durante momentos de estresse ou de acasalamento.


Além disso, eles usam movimentos de cabeça, nadadeiras e corpo para expressar emoções, intenções e até indicar a presença de predadores ou presas.


O complexo sistema de ecolocalização que os golfinhos executam consiste na emissão de ondas sonoras geradas para obter informações sobre outros animais, possíveis presas e o ambiente. A ecolocalização é realizada através de um órgão que somente os odontocetos possuem: o mélon (ou melão), localizado na parte superior de suas cabeças, próximo ao espiráculo (orifício respiratório), que somado a um conjunto de sacos aéreos e bursas, geram as ondas sonoras. Combinado, ainda, com o sistema auditivo bem desenvolvido, a recepção acústica dos ecos produzidos fornece informações importantes.


A toninha, por exemplo, e outras espécies de golfinhos, emitem sons de ecolocalização em uma taxa de emissão rápida e de alta frequência, que seus predadores são incapazes de ouvir, permitindo que elas permaneçam despercebidas. A maioria desses sons realizados pelos odontocetos são de alta frequência, e soam muito agudos aos ouvidos humanos, ou até imperceptíveis, se categorizando como ultrassons, ultrapassando os 20.000 Hz (20 kHz).

🐬 O Projeto Golfinhos do Brasil é uma realização do @institutoocanal em parceria com a @cesan_oficial, e apoio da @vitoriaonline, através da Secretaria de Meio Ambiente, @ufesoficial e da agência @capitaogriloes.

 
 
 

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