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Golfinhos e a pesca: desafios da convivência e soluções possíveis

Rubi Conde / Projeto Golfinhos do Brasil


Existem 42 espécies de golfinhos que ocorrem no Brasil, pertencentes a diversos biomas aquáticos, são mamíferos reconhecidos pela sua inteligência, beleza e pelas travessuras. Entretanto, com o avanço das atividades humanas em ambientes marinhos, o bem-estar desses animais pode estar ameaçado.

Golfinho-comum (Delphinus delphis) | Foto: Karen Bof
Golfinho-comum (Delphinus delphis) | Foto: Karen Bof

Entre as espécies existentes, a toninha é o cetáceo mais ameaçado da América do Sul. Estando na categoria “criticamente em perigo”, que se trata de uma categoria antes da “extinta na natureza”.


Um dos maiores desafios enfrentados pelos golfinhos são as consequências da pesca, sendo eles: o enredamento nas redes, captura incidental, escassez de alimentos e degradação do habitat natural das espécies.


A captura incidental, se caracteriza pela captura não intencional mas que poderia ser evitada, dos golfinhos em redes de pesca (frequentemente as redes de emalhe e deriva), equipamentos pesqueiros e outras armadilhas usadas. Podendo causar consequências graves, como o afogamento, ocasionamento de lesões e até a morte desses animais. A escassez de alimentos e a degradação do ecossistema, também consequentes da ação humana, podem se juntar aos outros acontecimentos e ameaçar as espécies de extinção e causar grandes impactos globais.


Quais as soluções possíveis para essa problemática?


Algumas medidas podem ser tomadas para mitigar os danos dessa prática.

  • O uso de sinalizadores acústicos: dispositivos tecnológicos que produzem sons de alta frequência, sinalizando e afastando os golfinhos da área.

  • Utilização de redes inteligentes: redes feitas com materiais e designs que minimizam o risco de emaranhamento de golfinhos e outros animais.

  • Redução do uso de redes de emalhe: equipamento de pesca que consiste em, uma rede com bóias na parte superior e pesos na inferior, capturando os peixes que ficam emaranhados no tecido.

  • Programas de monitoramento: acompanhamento dos golfinhos, a fim de identificar áreas de risco.

  • Adaptação das áreas de pesca, a partir do monitoramento.

  • Formação de pescadores: para formar profissionais conscientes dos perigos da captura incidental e dispostos a práticas mais sustentáveis.


🐬 O Projeto Golfinhos do Brasil é uma realização do @institutoocanal em parceria com a @cesan_oficial, e apoio da @vitoriaonline, através da Secretaria de Meio Ambiente, @ufesoficial e da agência @capitaogriloes.

 
 
 

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